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Foto: Leo Munhoz/SecomGOVSC
Economia

Comércio catarinense avança 5,8% e supera média nacional

Setor cresce mais que o triplo do Brasil entre janeiro e outubro, segundo dados do IBGE, impulsionado por supermercados e artigos pessoais.

Luan

Luan

Foto: Leo Munhoz/SecomGOVSC

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O comércio varejista de Santa Catarina voltou a apresentar um dos melhores desempenhos do país em 2025. Dados divulgados pelo IBGE nesta sexta-feira (12) mostram que o setor registrou crescimento acumulado de 5,8% entre janeiro e outubro, resultado impulsionado principalmente pelas vendas de artigos de uso pessoal e doméstico, que avançaram 10,9%, e pelo segmento de supermercados e hipermercados, que teve alta de 7,4%.

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O desempenho catarinense ficou muito acima da média nacional, que foi de 1,5% no período. O estado aparece como o segundo maior crescimento do país, atrás apenas do Amapá (7,7%). Na sequência, aparecem Paraíba (5,1%), Rio Grande do Sul (2,8%) e Paraná (2,4%).

Para o governador Jorginho Mello, o avanço expressivo reflete o ambiente econômico favorável no estado, marcado por pleno emprego e renda acima da média brasileira. Ele destaca que o estado tem estimulado investimentos sem aumentar impostos. “Os números mostram que estamos no rumo certo. Incentivando novas empresas e fortalecendo as que já estão aqui. Isso gera emprego, gera renda e movimenta todo o comércio”, afirmou.

O secretário estadual de Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck, reforça que o bom resultado é consequência direta das políticas de incentivo adotadas pelo governo. “Programas como o Prodec e o Pró-Emprego já garantiram mais de 110 mil vagas formais. Com mais gente empregada, há mais renda circulando, e isso aquece o varejo”, explicou.

Além dos setores que puxaram o crescimento, outros segmentos também registraram desempenho positivo, como artigos farmacêuticos, perfumaria e cosméticos (4,7%), livros e papelaria (4,6%), combustíveis e lubrificantes (4%), tecidos e vestuário (3,2%) e materiais para escritório (0,5%). Por outro lado, móveis (-3,2%) e eletrodomésticos (-3,4%) tiveram queda nas vendas ao longo do ano.


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